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Livro: "O Outro Lado da Face"

Eleny Pereira Cabral - D’Álvares, professor de Língua Portuguesa, Pós-Graduado em Orientação Educacional e escritor com 05 livros editados e fundador e integrante da Academia Jataiense de Letras (Jataí - GO)

O Livro "O Outro Lado da Face" - Contos foi financiado pela Lei de Incentivo à Cultura do Município de Jataí-GO

Capa: Fotografia realizada durante o evento anual "Uma Noite no Museu"

Vida e Obra:

Eleny Pereira Cabral - D´Álvares
por Binômino da Costa Lima (Meco) Notório Saber, pela Universidade Católica de Goiás e escritor.

Aos vinte e sete de dezembro de mil novecentos e sessenta e seis, nasceu o menino Eleny Pereira Cabral, filho do casal de lavradores Delcides José Cabral e Waldevina Marciano. Esse menino foi muito festejado, pelo fato de o casal já possuir três meninas. Após o nascimento do escritor, o casal teve mais quatro filhas e dois filhos.

A Fazenda Campos Belos, com seus riachos cristalinos, suas cachoeiras espumosas, sua natureza ainda quase intocada de cerrados, campos, matas, chapadões e uma riqueza diversificada de frutos e animais silvestres foi o cenário, onde Eleny passou sua primeira infância, embalado pelo colo dos pais, das três irmãs e pelas gangorras armadas nas mangueiras do pomar. Nessa fazenda, o garoto passou oito anos de sua vida, fabricando seus próprios brinquedos, desenvolvendo sua inteligência naquilo que a natureza lhe oferecia, passeando pelas campinas, ouvindo a canção das águas, quando ia tomar banho ou pescar seus lambaris no Córrego dos Macacos e a orquestra dos pássaros contribuía para pontilhar sua infância de poesia e paz.

Em 93, ingressou no Curso de Letras-Português, no CAJ/UFG, mas as salas de aula do Curso de Letras da UFG não lhe ofereceram apenas o conhecimento, havia ali, uma loirinha, chamada Rosângela Zanuzzi, vinda do Rio Grande do Sul, que logo se encantou pelo escritor estudante e ele por ela, e suas aulas ficaram mais encantadas com os carinhos e aconchegos mútuos, estava selado o destino de uma gaúcha e de um goiano: casaram-se e já são pais de uma garotinha chamada Sofia e de uma criança que está a caminho. Após o término do Curso, iniciou suas atividades no Magistério Estadual, prestou concurso e foi efetivado, lecionando Língua Portuguesa e Literatura em várias escolas de Jataí; fez Pós-Graduação em Orientação Educacional, pela Universo.

Cursa Inglês na Wizard. Eleny Pereira Cabral assumiu o pseudônimo D’Álvares para assinar suas obras e participou da fundação da Academia Jataiense de Letras, na qual se dedicou, juntamente com seus confrades, na confecção do Estatuto e Regimento Interno, na estruturação física, no incentivo à produção escrita e no apoio intelectual a vários novos autores. Após a fundação da Academia, o número de livros publicados em Jataí cresceu vertiginosamente! Foi secretário dessa entidade no ano de 94, presidente em 98, neste abriu sua D’Álvares Distribuidora de Livros e Afins.
Mas as adversidades chegaram. Financiado pelo Banco do Brasil, Sr. Delcides se aventurara na lavoura de arroz, com poucos tratores com lâminas na região, parte do cerrado fora derrubado a foice, machado e arrancado a enxadão. A plantação nascera exuberante na terra mista e o sol veio, veio ininterruptamente durante várias semanas e a plantação tombou na areia quente. Fizera o replantio e, na hora da colheita, a chuva desceu até apodrecer completamente a lavoura. Restou a conta para pagar e pagou se desfazendo de madeiras que adquirira à meia, junto ao proprietário da fazenda. E a terra, logo depois, foi solicitada e tiveram que migrar para outras propriedades, em busca de roças e demais trabalhos.

Mas a Literatura tivera que esperar, porque o jovem precisava continuar trabalhando para ajudar a família, plantava sua própria horta nos fundos dos quintais e vendia, juntamente com irmãs e irmãos o excedente nas ruas, até que um dia uma garota, por quem o jovem nutria simpatia, ao vê-lo com as verduras, saiu à janela e perguntou se ele as vendia. Ele respondeu, envergonhado, que não, elas seriam entregues ao seu avô. Depois disso, procurou outras atividades no comércio local, foi servente de pedreiro, garçom, balconista e chegou a subgerente do Supermercado Rezende, o maior da região, naquela época! Chegou a idade do serviço militar, o jovem franzino e baixo, temia a dispensa e ao mesmo tempo a queria. Ansiava por passar nos exames, por uma questão de auto-estima, pois seus amigos diziam que ele era pequeno demais, por isso não seria admitido nas Forças Armadas! Mas sofria ao saber que o soldo do Exército era pouco, e sua função no Supermercado rendia mais. – Foi soldado do Pelotão de Operações Especiais, no ano de 86, sendo um exemplo de disciplina, resistência e criatividade! Criou canções militares que eram cantadas por seu comandante. Ele próprio diz que “todo jovem brasileiro devia passar pelas fileiras do Exército”, longe de ser um ano perdido, para ele o 41º BIMTz foi uma escola em sua vida!

A vida do menino já não era mais a mesma, muitas dificuldades passaram a marcar a segunda infância de uma criança que ainda não conhecia as letras, mas que já trazia consigo a poesia da existência que, ao mesmo tempo em que embalava em sua gangorra, jogava ao solo para fazê-lo esfolar no cascalho das dificuldades. O menino tivera que acompanhar o pai para a roça, para a derrubada de madeiras e outras atividades. Quem visse aquela criança perdida no sertão goiano, com quase doze anos, analfabeta, não diria que um dia pudesse dar a volta por cima no meio intelectual, ser escritor e formador de opinião...

Quando saiu do Exército, já estava morando na Casa Paroquial Nossa Senhora do Rosário de Jataí, como seminarista dos Missionários da Sagrada Família. Toda sua vida se resumia nas coisas de Deus e da Igreja, por várias vezes, abandonara o campo de futebol, para participar de reuniões da pastoral da juventude e outros movimentos. Após dois anos, foi transferido para Rondonópolis – MT. Lá, continuou seu trabalho na pastoral da juventude, entrou no movimento estudantil, lia muito e escrevia. Mas nas horas de folga, o seminarista não descansava, aprendia uma profissão – a de Cabeleireiro – que exerce até hoje! No entanto, talvez pelo fato de o seminarista já ter passado por uma grande experiência de vida, e por ser escritor, entrou em conflito com o coordenador dos seminaristas, pelo fato de questionar idéias, discordar, expor suas opiniões e não aceitar certas imposições, que para ele eram absurdas e deixou a Congregação.

Por ter dirigido seus trabalhos com afinco e dado rumo certo à cultura das letras, foi reeleito presidente da AJL, em 99 – ano em que se casou, foi diretor de publicações no ano de 2000-01, ocupa a Cadeira de nº. 04, de um dos maiores escritores brasileiros, em sua opinião: Érico Veríssimo! Foi um dos fundadores e presidente da Associação de Moradores do Bairro São Pedro, presidente do Conselho Municipal de Cultura, fez parte do Conselho Municipal de Segurança Pública e foi membro da Comissão de Projetos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura que seleciona as obras de autores jataienses a serem congratuladas pela Lei de Incentivo à Cultura do Município. E em 2006, assume novamente a presidência da Academia Jataiense de Letras, consolidando-a como uma das mais representativas Entidades Culturais do Sudoeste Goiano. Eleny escreve diários desde os dezoito anos, são vários livrões de manuscritos de fatos reais de sua vida, e os diários, como sabemos, contribuem para o desenvolvimento da escrita e funciona como um psicólogo, que nos ouve sem oferecer receitas mágicas para os nossos problemas existenciais. Sua primeira experiência na produção de um livro completo se deu com uma obra de caráter religioso, mas antes de publicá-la, o escritor saiu do seminário e abandonou o projeto.

Em 1977, Eleny, acompanhando sua família, veio morar na cidade. Um mundo novo se descortinava diante dele, não só um mundo de novas alegrias, mas também de poeira das ruas das Vilas Campo Neutro, Palmeiras e São Pedro, em Jataí-GO. Nessas ruas ele iniciou suas amizades através de jogos de futebol, mas a Escola Frei Domingos o esperava, e ele ingressou nela, aos doze anos de idade, para tomar partido do conhecimento científico das coisas da humanidade. E, assim que os livros lhe ofereciam as primeiras páginas, Eleny os dominava e criava suas próprias idéias e poesias, e, aos treze anos de idade, na 2ª Série Primária, compôs e recitou publicamente a poesia “Semana da Pátria”. – germinava o poeta e escritor D’Álvares.

E o sofrimento dele, e de outros vocacionados, não se resumia em discordâncias com o formador, os jovens, no auge da virilidade, se apaixonavam por moças que conheciam na comunidade e sentiam estremecer o desejo de serem celibatários! – Era o início de sua desilusão com as coisas divinas e um questionamento profundo acerca da existência humana e dogmas fundamentais da Igreja. Ao invés de aceitar os mistérios como fonte de fé, nascia o questionamento sobre tudo que não pudesse ser explicado racionalmente. Não chegou a romper definitivamente, nem de escrever contra a Igreja, talvez para não dar a ela credibilidade dentro de suas novas concepções de mundo...

Mais tarde, publicou seu primeiro livro de poesias – Transcendências, e, ao falar em poesia, o poeta não só escreve, mas também declama, com muita facilidade, longos poemas seus e de outros autores; publicou Terra e Farda: Angústia – romance, livro este que ganhou concurso e foi adotado em sete cidades do Sudoeste Goiano e já está com a 2ª edição esgotada! Obteve a primeira colocação, com o conto O Carpinteiro, no concurso promovido pela Biblioteca Pública de Jataí, sob a coordenação da professora Flomar Chagas. Também ajudou a organizar a publicação da coletânea Concurso de Contos: Cidade de Jataí – AJL, que divulgou três concursos anteriores, que foram promovidos no Município e ainda não tinham sido editados; publicou o livro Marcas do Tempo – contos; e agora nos presenteia com um romance juvenil, editado através da Lei de Incentivo à Cultura do Município de Jataí, no qual explora uma temática atual, abrindo debates sobre o uso das novas tecnologias, especialmente o celular, na sala de aula: “O Grande Júri.” Esse é o primeiro livro editado sem custos para o autor, pois ele pagou todas as impressões dos livros anteriores! D`Álvares possui vários livros ainda inéditos, inclusive, um romance de grande fôlego, que ultrapassa as 400 páginas, intitulado “Anos de Turbulências”.

Após isso, Eleny assumiu a profissão de Cabeleireiro e prosseguiu nos estudos, leituras e escritas. O salão lhe proporcionava recurso e tempo para desenvolver suas atividades acadêmicas e intelectuais, se um dia fizermos um estudo para encontrar o espaço em que ele usava para escrever, não tenhamos dúvida, seu salão, Natureza Cabeleireiros, na Av. Rio Claro, foi sua oficina maior, palco de alegria e sofrimento em busca do melhor verso, da melhor prosa, do melhor livro! Quem pensava que, após o expediente o jovem ia para casa, descansar, enganou-se. Até altas horas da madrugada, inicialmente, escrevendo a mão, e com uma máquina de datilografia emprestada dos amigos, ele datilografava sua ficção – o salão passou a ser seu universo da literatura! E parte do dinheiro que ganhava era reservada para publicação dos seus livros.

Em 93, ingressou no Curso de Letras-Português, no CAJ/UFG, mas as salas de aula do Curso de Letras da UFG não lhe ofereceram apenas o conhecimento, havia ali, uma loirinha, chamada Rosângela Zanuzzi, vinda do Rio Grande do Sul, que logo se encantou pelo escritor estudante e ele por ela, e suas aulas ficaram mais encantadas com os carinhos e aconchegos mútuos, estava selado o destino de uma gaúcha e de um goiano: casaram-se e já são pais de uma garotinha chamada Sofia e de uma criança que está a caminho. Após o término do Curso, iniciou suas atividades no Magistério Estadual, prestou concurso e foi efetivado, lecionando Língua Portuguesa e Literatura em várias escolas de Jataí; fez Pós-Graduação em Orientação Educacional, pela Universo. Cursa Inglês na Wizard. Eleny Pereira Cabral assumiu o pseudônimo D’Álvares para assinar suas obras e participou da fundação da Academia Jataiense de Letras, na qual se dedicou, juntamente com seus confrades, na confecção do Estatuto e Regimento Interno, na estruturação física, no incentivo à produção escrita e no apoio intelectual a vários novos autores. Após a fundação da Academia, o número de livros publicados em Jataí cresceu vertiginosamente! Foi secretário dessa entidade no ano de 94, presidente em 98, neste abriu sua D’Álvares Distribuidora de Livros e Afins.

Por ter dirigido seus trabalhos com afinco e dado rumo certo à cultura das letras, foi reeleito presidente da AJL, em 99 – ano em que se casou, foi diretor de publicações no ano de 2000-01, ocupa a Cadeira de nº. 04, de um dos maiores escritores brasileiros, em sua opinião: Érico Veríssimo! Foi um dos fundadores e presidente da Associação de Moradores do Bairro São Pedro, presidente do Conselho Municipal de Cultura, fez parte do Conselho Municipal de Segurança Pública e foi membro da Comissão de Projetos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura que seleciona as obras de autores jataienses a serem congratuladas pela Lei de Incentivo à Cultura do Município. E em 2006, assume novamente a presidência da Academia Jataiense de Letras, consolidando-a como uma das mais representativas Entidades Culturais do Sudoeste Goiano. Eleny escreve diários desde os dezoito anos, são vários livrões de manuscritos de fatos reais de sua vida, e os diários, como sabemos, contribuem para o desenvolvimento da escrita e funciona como um psicólogo, que nos ouve sem oferecer receitas mágicas para os nossos problemas existenciais. Sua primeira experiência na produção de um livro completo se deu com uma obra de caráter religioso, mas antes de publicá-la, o escritor saiu do seminário e abandonou o projeto.

Mais tarde, publicou seu primeiro livro de poesias – Transcendências, e, ao falar em poesia, o poeta não só escreve, mas também declama, com muita facilidade, longos poemas seus e de outros autores; publicou Terra e Farda: Angústia – romance, livro este que ganhou concurso e foi adotado em sete cidades do Sudoeste Goiano e já está com a 2ª edição esgotada! Obteve a primeira colocação, com o conto O Carpinteiro, no concurso promovido pela Biblioteca Pública de Jataí, sob a coordenação da professora Flomar Chagas.

Também ajudou a organizar a publicação da coletânea Concurso de Contos: Cidade de Jataí – AJL, que divulgou três concursos anteriores, que foram promovidos no Município e ainda não tinham sido editados; publicou o livro Marcas do Tempo – contos; e agora nos presenteia com um romance juvenil, editado através da Lei de Incentivo à Cultura do Município de Jataí, no qual explora uma temática atual, abrindo debates sobre o uso das novas tecnologias, especialmente o celular, na sala de aula: “O Grande Júri.” Esse é o primeiro livro editado sem custos para o autor, pois ele pagou todas as impressões dos livros anteriores! D`Álvares possui vários livros ainda inéditos, inclusive, um romance de grande fôlego, que ultrapassa as 400 páginas, intitulado “Anos de Turbulências”.

ELENY PEREIRA CABRAL - D’ÁLVARES Cadeira 4 - Patrono: Érico Veríssimo Av. Rio Claro, 654 - Centro - CEP-75800-063 - Jataí-GO.

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