PRIMEIRO
LIXO ESPACIAL A CAIR NO BRASIL É ACERVO INÉDITO
DO MUSEU
Satélite
OSO - caiu no RS no ano de 1993
Alunos
da 5ª Série do Colégio Santíssima Trindade
- Cruz Alta - RS
Na pequena cidade de Itaara, na
região central do RS, "repousa" como peça
de museu, o primeiro lixo espacial que caiu no Brasil e em
terras gaúchas no ano de 1993.
É no Museu Internacional
de Ufologia, História e Ciência "Victor Mostajo"
que encontra-se a peça rara -um autêntico fragmento
do satélite norte americano da série OSO (Orbital
Solar Observatory) satélites destinados ao estudo das explosões
e erupções solares e emissão de raios gama,
enviados ao espaço no período de 1969 a 1972 pela
NASA.
A trajetória final do satélite
ocorreu em Ibirubá RS, o até então estranho
objeto do espaço com 4,2 Kg caiu próximo a casa
de um agricultor no interior do municipio , assustando os moradores
da cidade que ouviram um tremendo estrondo vindo do céu.
No mesmo ano o Prof Historiador
Hernán Mostajo esteve no local da queda para pesquisas
e recebeu do agricultor o fragmento de satélite.
Após contato com a NASA
no ano de 1994 e através das letras e números constando
no fragmento espacial realizou-se a identificação
do satélite, que após exames detalhados foi colocado
em exibição pública como peça de acervo
na seção Astronomia, sendo a primeira peça
catalogada no Instituto Brasileiro de Museus.
Do
Espaço para as mãos dos estudantes gaúchos:
Desde o ano de 2003 o Museu empresta
a peça do primeiro lixo espacial que caiu no Brasil para
o Observatório Itinerante BioAstronômico COSMOS que
já possibilitou que cerca de 100 mil alunos das redes públicas
e privadas pudessem tocar no lixo espacial e desta maneira conhecerem
os avanços e os "perigos" da tecnologia espacial.